Provérbio, pra que te quero?!
Provérbios, adágios ou ditados têm, durante toda a história da humanidade e em diversas culturas, conseguido expressar de forma breve, no entanto enfática, sentenças que aglutinam a experiência, os conselhos práticos e os princípios morais comuns a um povo ou grupo social. Da sabedoria chinesa podemos extrair: “A língua resiste porque é mole; os dentes caem porque são duros”. Um provérbio inglês diz: “Só percebemos o valor da água depois que a fonte seca”. Já um provérbio árabe nos ensina: “Quem compra o que não precisa, venderá o que necessita”. Lembro-me que meu pai, para nos ensinar a importância de sempre estarmos precavidos, nos alertava: “– Meu avô já dizia: ‘Quem vai ao mar se avia em terra’, por isso é melhor prevenir do que remediar”. A sabedoria popular tem produzido verdadeiras pérolas que, ainda que não tenham sido escritas em livros, já foram talhadas com o cinzel da experiência, nas tábuas do nosso coração. Senão vejamos: “O costume do cachimbo deixa a boca torta”, “Quem