Provérbio, pra que te quero?!
Provérbios, adágios ou ditados têm, durante toda a história da humanidade e em diversas culturas, conseguido expressar de forma breve, no entanto enfática, sentenças que aglutinam a experiência, os conselhos práticos e os princípios morais comuns a um povo ou grupo social. Da sabedoria chinesa podemos extrair: “A língua resiste porque é mole; os dentes caem porque são duros”. Um provérbio inglês diz: “Só percebemos o valor da água depois que a fonte seca”. Já um provérbio árabe nos ensina: “Quem compra o que não precisa, venderá o que necessita”.
Lembro-me que meu pai, para nos ensinar a importância de sempre estarmos precavidos, nos alertava: “– Meu avô já dizia: ‘Quem vai ao mar se avia em terra’, por isso é melhor prevenir do que remediar”.
A sabedoria popular tem produzido verdadeiras pérolas que, ainda que não tenham sido escritas em livros, já foram talhadas com o cinzel da experiência, nas tábuas do nosso coração. Senão vejamos: “O costume do cachimbo deixa a boca torta”, “Quem com coxo mora, coxo fica”, “Quem ama ao feio, bonito lhe parece”, “Em terra de cego, quem tem um olho é rei”, “Em rio que tem piranha, jacaré nada de costas” e por aí vai.
Na Bíblia Sagrada também encontramos muitos provérbios. No Antigo Testamento o Livro de Provérbios de Salomão, escrito por volta do ano 1000 a.C., retratando a ética, a moral e cultura judaicas daquela época, nos parece estar mais atual do que nunca. Curiosamente ele é dividido em trinta e um capítulos, um para cada dia do mês.
É interessante observar que às vezes o provérbio na cultura judaica era expresso em duas sentenças. Em alguns casos as sentenças eram antitéticas, ou seja, expressavam idéias opostas. Por vezes a segunda sentença era uma repetição da primeira, utilizando idéias semelhantes. Vejamos então algumas das máximas escritas pelo sábio rei:
• “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.” (15:1)
• “O que é negligente na sua obra é também irmão do desperdiçador.” (18:9)
• “Não ames o sono, para que não empobreças; abre os teus olhos, e te fartarás de pão.” (20:13)
• “Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo.” (25:11)
• “O que cava uma cova cairá nela; e o que revolve a pedra, esta voltará sobre ele.” (26:27)
• “O que dá ao pobre não terá necessidade, mas o que esconde os seus olhos terá muitas maldições.” (28:27)
Jesus, o mestre dos mestres, não deixou de lado a riqueza dos provérbios e também disparou as suas sentenças:
• “Do que há em abundância no coração, disso fala a boca” (Mateus 12:34) ou em outras palavras: “A boca fala do que o coração está cheio”.
• “Tira primeiro a trave do teu olho, e então verás bem para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão” (Lucas 6:42) ou em outras palavras: “Se queres tirar o cisco do olho de alguém, tira primeiro a tábua que atrapalha tua visão”.
Se bem pensarmos, os provérbios são uma fonte inesgotável da sabedoria e experiência. Eles certamente podem nos ensinar verdades profundas que nos ajudarão a viver mais e melhor. Atentemos então para seus sábios conselhos, pois “quem avisa amigo é!”.
Lembro-me que meu pai, para nos ensinar a importância de sempre estarmos precavidos, nos alertava: “– Meu avô já dizia: ‘Quem vai ao mar se avia em terra’, por isso é melhor prevenir do que remediar”.
A sabedoria popular tem produzido verdadeiras pérolas que, ainda que não tenham sido escritas em livros, já foram talhadas com o cinzel da experiência, nas tábuas do nosso coração. Senão vejamos: “O costume do cachimbo deixa a boca torta”, “Quem com coxo mora, coxo fica”, “Quem ama ao feio, bonito lhe parece”, “Em terra de cego, quem tem um olho é rei”, “Em rio que tem piranha, jacaré nada de costas” e por aí vai.
Na Bíblia Sagrada também encontramos muitos provérbios. No Antigo Testamento o Livro de Provérbios de Salomão, escrito por volta do ano 1000 a.C., retratando a ética, a moral e cultura judaicas daquela época, nos parece estar mais atual do que nunca. Curiosamente ele é dividido em trinta e um capítulos, um para cada dia do mês.
É interessante observar que às vezes o provérbio na cultura judaica era expresso em duas sentenças. Em alguns casos as sentenças eram antitéticas, ou seja, expressavam idéias opostas. Por vezes a segunda sentença era uma repetição da primeira, utilizando idéias semelhantes. Vejamos então algumas das máximas escritas pelo sábio rei:
• “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.” (15:1)
• “O que é negligente na sua obra é também irmão do desperdiçador.” (18:9)
• “Não ames o sono, para que não empobreças; abre os teus olhos, e te fartarás de pão.” (20:13)
• “Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo.” (25:11)
• “O que cava uma cova cairá nela; e o que revolve a pedra, esta voltará sobre ele.” (26:27)
• “O que dá ao pobre não terá necessidade, mas o que esconde os seus olhos terá muitas maldições.” (28:27)
Jesus, o mestre dos mestres, não deixou de lado a riqueza dos provérbios e também disparou as suas sentenças:
• “Do que há em abundância no coração, disso fala a boca” (Mateus 12:34) ou em outras palavras: “A boca fala do que o coração está cheio”.
• “Tira primeiro a trave do teu olho, e então verás bem para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão” (Lucas 6:42) ou em outras palavras: “Se queres tirar o cisco do olho de alguém, tira primeiro a tábua que atrapalha tua visão”.
Se bem pensarmos, os provérbios são uma fonte inesgotável da sabedoria e experiência. Eles certamente podem nos ensinar verdades profundas que nos ajudarão a viver mais e melhor. Atentemos então para seus sábios conselhos, pois “quem avisa amigo é!”.
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