Exaltados pelo Senhor
“Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda”(Salmos 23:5).
É comum nos dias atuais aquele tipo de pessoa que gosta de exaltar a si mesmo. São perfeitos aos seus próprios olhos, suas idéias são sempre as melhores, são os donos da verdade, verdadeiros poços de presunção e vaidade. A estes, diz a Palavra, o Senhor abaterá (Jó 40:11).
Os humildes, no entanto, são exaltados pelo próprio Deus, diante de seus inimigos (Salmos 147:6).
Davi sabia o que era ser humilhado, mas também provou o sabor de ser exaltado por Deus diante dos seus adversários.
Apesar da profissão de pastor de ovelhas ser comum na Palestina, não era vista com bons olhos pela sociedade de então.
O pastor quase sempre era nômade, pois só permanecia em determinado lugar enquanto houvesse pastos e águas límpidas para o seu rebanho. Sendo as próprias ovelhas sua única riqueza, levava uma vida rústica, sem maiores confortos. Seu passatempo predileto era cantar e tocar flautas, liras ou harpas durante as noites frias, enquanto vigiava seu rebanho. Quem sabe nestas ocasiões Davi não compôs alguns de seus Salmos, pois afinal de contas eram canções de adoração a Deus.
Acostumado ao trabalho rude, Davi, aquele menino franzino e, segundo alguns estudiosos, ruivo e sardento, talvez não tivesse grandes ambições além de cuidar bem das ovelhas de seu pai e quem sabe um dia possuir seu próprio rebanho. Nem suspeitava ele que o Senhor já o havia escolhido para o exaltar tornando-o rei sobre Israel.
Deve ter sido muito grande a surpresa quando o avisaram que o homem de Deus, Samuel, estava em sua casa e o aguardava para a refeição.
Naquele dia Davi seria ungido e sua vida nunca mais seria a mesma (1 Samuel 16:13). É assim que acontece também conosco. A unção do Espírito Santo em nossa vida nos transforma, nos dá autoridade, poder, sabedoria, intimidade com Deus e amor pela sua obra.
Apesar do Senhor ter rejeitado a Saul e ter ungido a Davi rei em seu lugar, o menino-pastor não assumiu o trono de imediato. Davi precisava adquirir experiência, precisava amadurecer e aprender agora a ser ovelha do Senhor para mais tarde se tornar pastor de Israel.
Ninguém pense que após a unção a vida de Davi tornou-se um mar de rosas. Ele precisou enfrentar e vencer o leão, o urso e o gigante. Porém creio que o seu maior inimigo foi Saul. Isto porque Davi, mesmo perseguido, sabia que sobre Saul ainda repousava a unção Deus, por mais que este já houvesse caído da graça de Deus. Davi poderia achar que como era vontade de Deus que ele assumisse o trono, teria o direito de eliminar Saul, o único impedimento legal para que ele reinasse. Porém Davi dá uma das muitas demonstrações que fizeram dele um homem segundo o coração de Deus: não ousou levantar a mão contra o ungido do Senhor (1 Samuel 24:6). Que bela lição podemos aprender deste fato.
O ciúme de Saul foi aumentando e Davi teve de fugir e até fingir-se de louco. Imagine quantas renúncias precisou fazer e quanta humilhação teve de suportar.
O tempo passou e Saul, ao final de uma batalha perdida, suicidou-se, deixando o trono para Davi. Não devemos, portanto, nos apressar. Se a unção está sobre as nossas vidas, não é preciso alardearmos aos quatro cantos do mundo. Não é preciso tomar o lugar de ninguém. Nossas atitudes e os frutos que produziremos falarão por nós e no momento oportuno Deus nos colocará no lugar que Ele quer para que cumpramos os seus propósitos eternos.
Inimigos sempre teremos (João 15:19). Porém Jesus nos ensinou a orar por eles, a pagar-lhes o mal com o bem (Mateus 5:44). Não convém ao cristão a vingança, pois a vingança pertence somente ao Senhor (Romanos 12:19).
Mas o que significa cabeça ungida com óleo e cálice transbordante? Cabeça ungida representa consagração, autoridade, poder e sabedoria dadas pelo Espírito Santo. A partir da unção passamos a ter a mente de Cristo (1 Coríntios 2:16). Cálice transbordante é uma analogia que descreve bênçãos sem medida, abundantes (Lucas 6:38). Quando o Senhor nos exalta, os que estão a nosso redor são também contagiados pelo favor divino e até nossos inimigos alimentam-se em nossa mesa e provam dos respingos da graça sobre nós derramada (Gênesis 39:5).
Se acreditamos nas promessas bíblicas que afirmam que os humilhados serão exaltados (Mateus 23:12), aguardemos o agir de Deus, pois a seu devido tempo fará o que lhe apraz.
* * *
É comum nos dias atuais aquele tipo de pessoa que gosta de exaltar a si mesmo. São perfeitos aos seus próprios olhos, suas idéias são sempre as melhores, são os donos da verdade, verdadeiros poços de presunção e vaidade. A estes, diz a Palavra, o Senhor abaterá (Jó 40:11).
Os humildes, no entanto, são exaltados pelo próprio Deus, diante de seus inimigos (Salmos 147:6).
Davi sabia o que era ser humilhado, mas também provou o sabor de ser exaltado por Deus diante dos seus adversários.
Apesar da profissão de pastor de ovelhas ser comum na Palestina, não era vista com bons olhos pela sociedade de então.
O pastor quase sempre era nômade, pois só permanecia em determinado lugar enquanto houvesse pastos e águas límpidas para o seu rebanho. Sendo as próprias ovelhas sua única riqueza, levava uma vida rústica, sem maiores confortos. Seu passatempo predileto era cantar e tocar flautas, liras ou harpas durante as noites frias, enquanto vigiava seu rebanho. Quem sabe nestas ocasiões Davi não compôs alguns de seus Salmos, pois afinal de contas eram canções de adoração a Deus.
Acostumado ao trabalho rude, Davi, aquele menino franzino e, segundo alguns estudiosos, ruivo e sardento, talvez não tivesse grandes ambições além de cuidar bem das ovelhas de seu pai e quem sabe um dia possuir seu próprio rebanho. Nem suspeitava ele que o Senhor já o havia escolhido para o exaltar tornando-o rei sobre Israel.
Deve ter sido muito grande a surpresa quando o avisaram que o homem de Deus, Samuel, estava em sua casa e o aguardava para a refeição.
Naquele dia Davi seria ungido e sua vida nunca mais seria a mesma (1 Samuel 16:13). É assim que acontece também conosco. A unção do Espírito Santo em nossa vida nos transforma, nos dá autoridade, poder, sabedoria, intimidade com Deus e amor pela sua obra.
Apesar do Senhor ter rejeitado a Saul e ter ungido a Davi rei em seu lugar, o menino-pastor não assumiu o trono de imediato. Davi precisava adquirir experiência, precisava amadurecer e aprender agora a ser ovelha do Senhor para mais tarde se tornar pastor de Israel.
Ninguém pense que após a unção a vida de Davi tornou-se um mar de rosas. Ele precisou enfrentar e vencer o leão, o urso e o gigante. Porém creio que o seu maior inimigo foi Saul. Isto porque Davi, mesmo perseguido, sabia que sobre Saul ainda repousava a unção Deus, por mais que este já houvesse caído da graça de Deus. Davi poderia achar que como era vontade de Deus que ele assumisse o trono, teria o direito de eliminar Saul, o único impedimento legal para que ele reinasse. Porém Davi dá uma das muitas demonstrações que fizeram dele um homem segundo o coração de Deus: não ousou levantar a mão contra o ungido do Senhor (1 Samuel 24:6). Que bela lição podemos aprender deste fato.
O ciúme de Saul foi aumentando e Davi teve de fugir e até fingir-se de louco. Imagine quantas renúncias precisou fazer e quanta humilhação teve de suportar.
O tempo passou e Saul, ao final de uma batalha perdida, suicidou-se, deixando o trono para Davi. Não devemos, portanto, nos apressar. Se a unção está sobre as nossas vidas, não é preciso alardearmos aos quatro cantos do mundo. Não é preciso tomar o lugar de ninguém. Nossas atitudes e os frutos que produziremos falarão por nós e no momento oportuno Deus nos colocará no lugar que Ele quer para que cumpramos os seus propósitos eternos.
Inimigos sempre teremos (João 15:19). Porém Jesus nos ensinou a orar por eles, a pagar-lhes o mal com o bem (Mateus 5:44). Não convém ao cristão a vingança, pois a vingança pertence somente ao Senhor (Romanos 12:19).
Mas o que significa cabeça ungida com óleo e cálice transbordante? Cabeça ungida representa consagração, autoridade, poder e sabedoria dadas pelo Espírito Santo. A partir da unção passamos a ter a mente de Cristo (1 Coríntios 2:16). Cálice transbordante é uma analogia que descreve bênçãos sem medida, abundantes (Lucas 6:38). Quando o Senhor nos exalta, os que estão a nosso redor são também contagiados pelo favor divino e até nossos inimigos alimentam-se em nossa mesa e provam dos respingos da graça sobre nós derramada (Gênesis 39:5).
Se acreditamos nas promessas bíblicas que afirmam que os humilhados serão exaltados (Mateus 23:12), aguardemos o agir de Deus, pois a seu devido tempo fará o que lhe apraz.
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