Vida de professor [crônica]
Bisavô professor, avó professora, mãe professora e eu, pra variar, educador. Chique, não?! Parece que se intitular “educador” é mais política e pedagogicamente correto. Mas discussões semânticas e filosóficas à parte, ser professor é optar por uma das mais pelas profissões. E mais que isso. É ter vocação para o ensino, para o fomento do senso crítico, para o pensar sobre a vida e, quem sabe, sobre a morte. O ortopedista, por exemplo, pode até fazer uma criança andar, mas o professor pode fazê-la voar. É notório que nos países orientais a figura do professor é muito valorizada. Dizem que no Japão todos se curvam ante o imperador. Todos, menos uma classe: os professores. Eles acreditam que os professores detém os caminhos da sabedoria e por isso devem ser honrados. Nessas horas gostaria de ser japonês. Mas por graça divina “moro num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza”. Sou amazônida, amapaense e “neotucuju”, com muito orgulho. Já ouvi muitos “causos” e acu